29/06/10

A VIDA DE PEDRO CONDENA A IGREJA CATÓLICA ROMANA

“Uma nação fundada sobre Abraão – O Pai dos Patriarcas”.
“A única nação monoteísta do mundo durante 2 mil anos”! (Abraão viveu por volta de 2 mil antes de Cristo e deu origem a Israel).
“Israel possuía o glorioso Templo! Uma das 7 Maravilhas do mundo”! (Embora o segundo Templo da época de Jesus não fosse o mesmo, ainda era reluzente)!

Israel foi fundado sob a fé de Abraão. Os judeus se orgulhavam disso e ficaram admirados com a pregação de Jesus de que o Templo seria destruído e não sobraria pedra sobre pedra. Porque razão a nação gloriosa, fundada por Deus em meio aos milagres do Egito seria destruída?

Jesus respondeu várias vezes, embora poucos tenham prestado atenção:
(João 8:39-40-44) – Responderam, e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

Que palavras fortes do Filho de Deus! Os hebreus querendo justificar seus procedimentos citando a herança de Abraão e Jesus dizendo que eles tinham por pai, não Abraão, mas o Anjo Querubim exilado!

A Igreja Católica Romana semelhantemente afirma que sua herança advém de Pedro. Seus seguidores falam frases parecidas com as dos judeus do primeiro século:

“Temos 2 mil anos e estamos alicerçados sobre Pedro”!

Cita versos bíblicos para tentar provar isso, mas suas doutrinas não possuem AS OBRAS DE PEDRO, da mesma maneira que os ensinamentos e obras dos judeus do primeiro século não se equiparavam às obras de Abraão.
Jesus disse que Pedro era um pedra. Mas os demais apóstolos e profetas também o eram. A principal Pedra no entanto era o próprio messias e não pedro – humano falho e pecador. Vejamos os textos bíblicos:

Pedro era uma Pedra:
(Mateus 16:18) - Pois também eu te digo que tu és Pedro [pedrinha], e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
A Igreja está edificada não apenas em Pedro, mas em todos os apóstolos e profetas, pedras menores que o MESSIAS:
(Efésios 2:20) - Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
E como era a vida de Pedro que condena as doutrinas católicas?
Pedro obedecia os 10 mandamentos incluso o quarto mandamento, que a Igreja Católica odeia:
(Lucas 23:56) – E, voltando elas [mulheres que seguiam Jesus], prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.

Quarto Mandamento:
(Êxodo 20:8-11) – Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

Outro exemplo que podemos citar – Pedro era casado e não um homem solteiro perpétuo no estilo papal:
(Lucas 4:38) - Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre, e rogaram-lhe por ela.

O Papado rejeita o casamento, sendo obra do anticristo, que é justamente o que ele é. Portanto não está alicerçado sobre Pedro, um guardador do sábado que era casado.
O Papado não tem por pai Pedro, mas por Pai o Diabo! Certamente Amén.

Apenas a Igreja Adventista do 7° Dia está alicerçada em Pedro!
Um terceiro exemplo: A Igreja Católica ensina que o futuro do mundo é paz e prosperidade sob seu domínio. Pedro ensina que é destruição para os povos e nações que serão destruídas exatamente como anunciou o profeta Isaías (Isaías 24:1-6). Vejamos a carta de Pedro:
(II Pedro 3:7) – Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.
(II Pedro 3:10-12) – Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
Pedro não tem nada haver com a Igreja Católica. Nadinha! Ele era um guardador do sábado, casado, que anunciava a destruição do mundo pelo fogo! E não um dominicano supostamente casto que fala em paz e prosperidade!
Da mesma maneira que Jesus prometeu a destruição do Templo , ele enviou a profecia ao Apóstolo João falando sobre a destruição da Igreja Caída. Vejamos os 2 textos bíblicos:
(Lucas 21:5-6) – E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse: Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada.
(Apocalipse 17:16) – E os dez chifres (PAÍSES) que viste na besta (PODER POLÍTICO CONFEDERADO – EUROPA) são os que odiarão a prostituta (ESPOSA INFIEL – A IGREJA CATÓLICA), e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

24/06/10

O CÓDIGO DA VINCE

Constantino inventou a divindade de Cristo no Concílio de Nicéia. Foi esse concílio que determinou que livros deviam ser incluídos no Novo Testamento. Jesus casou com Maria Madalena e teve uma filha. Uma organização secreta foi encarregada de preservar esse “segredo do Jesus verdadeiro”. Calma, calma! Antes de achar que estou defendendo heresias, deixe-me dizer que esses absurdos são o pano de fundo de um romance de ficção que tem conquistado legiões de leitores em todo mundo. E não é todo dia que um livro alcança a cifra de 15 milhões de exemplares vendidos. Trata-se de O Código Da Vinci, de Dan Brown.
A história, que enche os escaparates das livrarias e as salas de cinema, com Tom Hanks como protagonista, é a seguinte: tudo começa com a morte misteriosa do curador do Museu do Louvre. Robert Langdon, professor em Harvard e especialista em símbolos esotéricos, está em Paris a negócios e a polícia lhe pede para decifrar um código deixado próximo ao cadáver. E é esse código que guia toda a trama e leva Langdon e a criptóloga Sophie Neveu em busca do Santo Graal. Os personagens penetram em um mundo secreto de mistério e conspiração, com o objetivo de desmascarar “séculos de engano”, valendo-se de códigos secretos e manuscritos que a igreja supostamente tem tentado esconder do público, mas que o historiador Leigh Teabing quer divulgar a todo custo. (É bom que se saiba que a trama central desse livro já existe há séculos e pode ser encontrada na literatura esotérica e da Nova Era, como em O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, de Michael Baigent, que serviu de referência para o romance de Brown.)

Seria apenas mais um livro de ficção, como tantos outros, não fosse a alegação de que se fundamenta em fatos. Brown, baseado em livros apócrifos gnósticos, sustenta que, após a crucifixão de Jesus, Maria e a filha deles, Sara, partiram para a Gália (França), onde teriam fundado a linhagem dos reis merovíngios. O autor diz ainda que essa dinastia perdura até hoje na misteriosa organização conhecida como Priorado de Sião, entidade secreta que tinha os Templários como braço militar. Há até a suposição de que Leonardo da Vinci, Isaac Newton e Victor Hugo tenham figurado entre os membros dessa organização.

Segundo Erwin Lutzer, autor do livro A Fraude do Código Da Vinci (Vida), “esse livro [de Brown] é um ataque direto contra Jesus Cristo, a igreja e aqueles de nós que O seguem e O chamam Salvador e Senhor. De acordo com o romance de Dan Brown, o cristianismo foi inventado para reprimir as mulheres e afastar as pessoas do ‘sagrado feminino’”. Brown chega a afirmar que os judeus, no Antigo Testamento, adoravam tanto o Deus masculino, Jeová, como Sua “correspondente feminina”, Shekinah. Séculos depois, afirma o autor, a igreja, “que odeia o sexo e a mulher”, teria reprimido essa adoração à deusa.

Carlos Alberto di Franco lembrou, em julho de 2004, no jornal O Estado de S. Paulo, algumas críticas de respeitáveis jornais estrangeiros a respeito do livro de Brown: El Mundo chama-o de “um livro oportunista e pueril”; The New York Times, de “um insulto à inteligência”; Weekly Standard, de uma “mixórdia de narrativas inimagináveis”; The New York Daily News declara que o livro contém “erros crassos, que só não chocam um leitor muito ingênuo”. O problema é que há muitos leitores ingênuos. Milhões deles.

O Jornal do Brasil, do dia 16 de dezembro de 2004, publicou um artigo de Ives Gandra Martins. A certa altura, ele declara: “No mundo da informação comprovada e dos acessos às fontes, como admitir que se consiga desvendar um segredo não revelado – de 2 mil anos! – de que Cristo teve uma filha? Ou que nas vidas altamente investigadas de Boticelli, Leonardo da Vinci, Boyle, Newton, Victor Hugo, Debussy e Cocteau seus investigadores não descobriram que eles eram grandes mestres de uma fantástica sociedade secreta denominada Priorado de Sião, cuja função era guardar o segredo da filha de Jesus? Todos os historiadores do mundo não descobriram o que o oportunista Dan Brown descobriu em investigações cujas fontes é incapaz de citar. A história é pisoteada por alguém que, sem escrúpulos, mente deslavadamente, sobre tudo.”

** "EVANGELHOS" GNÓSTICOS

Um dos trechos mais polémicos de O Código da Vinci é este: “E a companheira do Salvador é Maria Madalena. Cristo amava-a mais do que a todos os discípulos e costumava beijá-la com frequência na boca.” Essa citação provavelmente tenha se originado no Evangelho de Filipe, um dos livros apócrifos gnósticos encontrados em Nag Hammadi, no Egito, em 1945, e escondidos ali no século IV, por um egípcio anónimo. De acordo com Darrell L. Bock, autor de Quebrando o Código da Vinci, o original tem lacunas e só traz a inicial (no alfabeto copta) da palavra “boca”. “O texto está fragmentado e diz: ‘E a companheira de (...) Maria Madalena, (...) a ela mais do que a (...) os discípulos e (...) beijá-la (...) na b(...).’” Portanto, o que Brown faz é um tremendo exercício de imaginação.

Embora Brown sustente que seria estranho e até desonroso um judeu na época de Jesus ser solteiro, Amy Welborn, autora de Decodificando Da Vinci e mestre em História da Igreja pela Universidade Vanderbilt, escreve que no século I muitos homens devotados a Deus eram solteiros. Os exemplos, do profeta Jeremias ao apóstolo Paulo, são muitos. Em uma de suas cartas aos coríntios, Paulo se refere às mulheres de outros apóstolos, mas não de Jesus.

Todo o problema vem dos chamados “evangelhos” gnósticos. Eles retratam Jesus como um espírito superior, mas afirmam que Ele era um homem como qualquer outro. E se Jesus foi um homem qualquer, qual o problema de ter-Se casado e ter tido filhos?
Uma rápida comparação entre os quatro evangelhos bíblicos e os apócrifos gnósticos mostra que entre eles há um abismo intransponível. O Evangelho de Tomé – outro dos livros gnósticos – afirma, por exemplo, que “quem não conheceu a si mesmo não conhece nada, mas quem se conheceu veio a conhecer simultaneamente a profundidade de todas as coisas”. E assegura que a salvação vem por meio do autoconhecimento, ou pela sabedoria, não pela fé. Confundindo a importância do autoconhecimento – num contexto freudiano – com salvação, mais e mais pessoas têm adotado esses livros não canónicos como sua Bíblia. Mas o conhecimento salvífico do qual fala a verdadeira Palavra de Deus consiste em conhecer a Deus e a Jesus Cristo (ver João 17:3).

Há outro aspecto dos apócrifos gnósticos que salta à vista dos que conhecem a Bíblia e sua mensagem. Os “evangelhos” de Tomé, Filipe e Maria Madalena não contêm uma linha sequer sobre o significado do julgamento e da morte de Jesus na cruz. Ou seja, o evento central, no que diz respeito à história da redenção, é totalmente ausente nesses livros que reivindicam a posição de evangelhos. Eles trazem apenas charadas que convidam seus leitores a reflexões espirituais, não ao arrependimento – uma vez que, neles, o pecado não existe.

Pretender que os chamados “evangelhos” apócrifos tenham o mesmo peso e confiabilidade dos Evangelhos canónicos é desconhecer a história bíblica. Além de os apócrifos gnósticos terem sido escritos depois dos quatro evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João são os únicos relatos que foram, ou escritos por testemunhas oculares da vida de Jesus, ou corroborados por elas. Lucas não conviveu com Jesus, mas fez seu relato sob a supervisão do apóstolo Paulo e contou com a aprovação de Pedro. “O Espírito Santo primeiro guiou Mateus, depois Paulo e seu companheiro Lucas, a seguir Pedro e seu companheiro Marcos e, por último, João, o apóstolo, para entregar à igreja, durante sua vida, o Evangelho que lhes foi entregue por Jesus”, escreve David Alan Black, no instrutivo Por Que 4 Evangelhos (Vida), na página 10. Além disso, “as fontes mais aceitas sobre a trajectória de Jesus – os evangelhos sinópticos, de Mateus, Lucas* e Marcos – são consistentes com o que se sabe sobre a Palestina do século I, de forma que a chance de serem fruto da imaginação de seus autores é desprezível”, escreveu Isabela Boscov, na revista Veja do dia 15 de dezembro de 2004. E é bom deixar claro que a igreja primitiva já aceitava a inspiração divina dos quatro evangelhos muito tempo antes de Constantino convocar o Concílio de Nicéia. Graças ao historiador Eusébio, sabe-se que 20 decretos foram promulgados em Nicéia. Nem um único diz respeito ao cânon.

“Os evangelhos apócrifos, assim como os canónicos, foram, escritos por pessoas inquietas, numa época conturbada e difícil, em que as antigas respostas já não davam conta de acalmar os espíritos”, sustenta Érica Montenegro, no artigo “Um outro Jesus”, publicado na revista Superinteressante de dezembro de 2004. “É claro que os tempos, hoje, são muito diferentes. Mas, de novo, boa parte da humanidade está inquieta e insatisfeita com as respostas que existem. Tem muita gente em busca de alguma coisa que torne nossa existência mais transcendente, mais valiosa. E esses textos escritos por outros homens, numa busca parecida, podem nos dar uma dica de onde começar a procurar.”

Sem o saber, Érica chegou perto da descrição que o apóstolo Paulo faz de nossos dias: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” II Tim. 4:3 e 4.

(*) Sir William Ramsey, célebre historiador e arqueólogo do século 19, esforçou-se por demonstrar que a história de Lucas estava cheia de erros. Após toda uma vida de trabalho e estudos, porém, ele escreveu: “A história de Lucas é insuperável quanto a sua fidedignidade.” – The Bearing of Recent Discoveries on the Trustworthiness of the New Testament (Grand Rapids: Baker), pág. 81.