03/12/10

É O PAPA BENTO XVI O "SÉTIMO REI?"

Com o lançamento do filme "2012", o interesse das pessoas no fim do mundo se intensifica. E diz-se por aí que a morte de João Paulo II e a eleição de Bento XVI foi predita na Bíblia como sinal do fim. Mas será que é verdade?
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Apocalipse 17:7-11 é uma das passagens mais difíceis de toda a Bíblia. Muitas interpretações drasticamente divergentes têm sido propostas para esta passagem, não só por Adventistas mas por outras denominações também. Este artigo propõe uma das interpretações mais aceitas na IASD actualmente e suas implicações para a interpretação de que os sete reis representam sete papas recentes, o que faria de Bento 16 o "sétimo rei" (v. 10). O artigo também expõe alguns problemas com outras interpretações historicistas adventistas actuais. Aqui vai a passagem na versão Almeida Actualizada:

"7Ao que o anjo me disse: Por que te admiraste? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres. 8A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que tornará a vir. 9Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; 10são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11A besta que era e já não é, é também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição."

A pergunta crucial para o entendimento correcto da passagem é: A que tempo o anjo se refere ao dizer das cabeças da besta no verso 10 que "cinco já caíram, um é, outro ainda não é vindo"?

Essa pergunta pode ser respondida por dois princípios interpretativos[1] que regem a interpretação de profecias tanto do Antigo quanto do Novo Testamento:

1. A profecia é relevante ao tempo do profeta. Em outras palavras, a profecia não é simplesmente para saciar a curiosidade do profeta sobre um futuro distante, mas sim para revelar a acção constante de Deus na história do Seu povo, inclusive no momento em que o profeta vive, no seu contexto e circunstâncias imediatas. Embora as profecias transcendam muitas vezes esse contexto, elas se fundamentam no tempo do profeta, usam elementos com os quais ele está familiarizado e se entendem a partir desse tempo e contexto. Exemplos disso são o ídolo de Nabucodonosor em Daniel 2 e os gafanhotos, os selos, as trombetas e as taças do Apocalipse. Deus não mostrou a Daniel e João e outros profetas elementos desconhecidos como bombas nucleares, aviões, helicópteros, computadores, internet, automóveis, etc.

Ellen White articula esse ponto dizendo que "[Deus] vai ao encontro dos caídos seres humanos onde eles se acham. Perfeita como é, em toda a sua simplicidade, a Bíblia não corresponde às grandes ideias de Deus; pois ideias infinitas não se podem corporificar perfeitamente em finitos veículos de pensamento." (ME 1: 22). O Dr. Jon Paulien, actual reitor da Universidade Adventista de Teologia de Loma Linda e autoridade em Novo Testamento e profecia concorda que "A abordagem adventista crê que Deus coloca nas visões apocalípticas informações precisas sobre o futuro distante, mas este futuro é descrito na linguagem do tempo e lugar do profeta."[2]

2. Deve haver distinção entre o tempo da visão e o tempo da interpretação da visão. Na visão propriamente dita, o profeta viaja a tempos e lugares diferentes (tempo transcendente; cf. Apo. 17:3). A explicação da visão, por sua vez, deve ser para benefício do profeta e tem como ponto de referência o tempo do profeta (tempo local). Na explicação da visão, passado, presente e futuro não se referem ao tempo que passa na visão e sim ao momento histórico do profeta para que haja referencial. E os elementos e símbolos da visão também, embora seu significado transponha a barreira de tempo, estão baseados no tempo do profeta. Usando ainda a estátua de Nabucodonosor como exemplo, ela tinha implicações para o tempo do fim mas está firmada no tempo do rei: na visão, Deus revelou um ídolo que era comum ao rei. Deus poderia ter usado outros símbolos mas usou algo que Nabucodonosor entenderia imediatamente. A estátua que ele mandou construir e adorar reflectia o entendimento da visão que ele tivera para o seu tempo. Já para Daniel, a mesma visão foi dada usando a temática da Criação.[3]

Aplicando agora esses dois princípios a Apocalipse 17:7-11, podemos criar o seguinte cenário:

Cena 1: Discurso angélico: Anúncio do início da visão (tempo local): "Vem, mostrar-te-ei..." (v. 1-2)

Cena 2: Visão propriamente dita (tempo transcendente): "Então me levou em espírito a um deserto ..." (3-6)

Cena 3: Fim da visão (tempo local): "Ao que o anjo me disse: Por que te admiraste?" (7a)

Cena 4: Discurso angélico: Explicação da Visão (tempo local): "Eu te direi o mistério da mulher e da besta" (7b)

Note que a explicação não inclui outra visão, como se João fosse transportado novamente a outro período da história durante a explicação. A explicação é baseada na visão da besta e da meretriz ("a besta que viste") e baseia-se no tempo local de João. O texto não permite concluir que João foi levado a um tempo futuro durante a explicação, supostamente o tempo do cumprimento da visão.

Esta distinção é importante, pois segundo o Dr. Ekkehardt Müller do Biblical Research Institute da Conferência Geral: "Durante a visão o profeta se move livremente em tempo e lugar . ... A interpretação da visão, no entanto, tem que se relacionar com o tempo e o lugar do profeta para que faça sentido e para que saibam em que tempo localizar os eventos preditos."[4] Paulien adiciona que "Se queremos entender o que Deus está dizendo a João sobre o futuro, precisamos primeiramente entender o que João entendeu. "[5]

Note também que o anjo explicou para que João pudesse entender a visão e não continuasse "maravilhado" que no original grego é "admiração com medo, estarrecimento" (cf. Daniel 8:27).[6] Lembre-se também que Jesus profere uma bênção sobre aqueles que "ouvem e guardam as palavras desta profecia" (Apo. 1:3). No original esse ouvir (akou¬o) é "ouvir com entendimento", o que pressupõe que o autor e os leitores entenderam a mensagem do Apocalipse como relevante aos seus dias e não exclusivamente a um futuro distante.

A opinião de que "um é" se refere ao tempo de João tem apoio de estudiosos adventistas e eruditos evangélicos. O primeiro a propô-la foi Urias Smith [7] e mais recentemente ela teve o apoio dos Dr. Kenneth Strand[8], Dr. Jon Paulien [9], Dr. Ranko Stefanovic [10]e Dr. Ekkehardt Müller.

Portanto, há fortes evidências que a explicação da visão de Apocalipse 17 deve se fundamentar no tempo de João. Sendo assim, os "cinco" (v.10) já haviam passado no tempo de João e o sexto estava presente no tempo dele (c. 95 A.D); o sétimo estava por vir no futuro, ficaria "pouco tempo" e o oitavo seria da mesma natureza dos outros ("é dos sete") e iria "para a destruição" ou seja, surgiria imediatamente antes do juízo. A idéia aqui é sequência histórica. Considerando então que "reis" e "montes" (v. 9, 10) em profecia representam reinos e impérios (Daniel 2; Jeremias 51), e não indivíduos (Papas),[11] essas cinco cabeças da besta ou reis significariam cinco impérios opressores do povo de Deus que já haviam passado ou "caído" no tempo de João.

A seguinte lista dos impérios que "caíram" tem apoio de vários eruditos adventistas:[12] Egipto, Assíria, Babilónia, Pérsia e Grécia.[13] O fato de que os "montes" são "reis" consecutivos ("caíram, é, virá"), ou seja, em sequência histórica, descarta a interpretação de que esses "montes" se referem aos sete montes literais de Roma, pois montes não tem sentido de sequência ou sucessão histórica. A linguagem aqui é claramente simbólica.

O Dr. Paulien conclui sobre as cabeças de Apocalipse 17 que "... há evidências no livro do Apocalipse de que as três bestas podem representar a sexta cabeça (Apocalipse 12 - Roma pagã do tempo de João), a sétima cabeça (Apocalipse 13 - Roma Papal que sucedeu a pagã) e a oitava cabeça (a besta de Apocalipse 17 - a unidade política mundial.)"[14] Ele propõe que "o dragão do capítulo 12, a besta do mar do capítulo 13 e a besta escarlata do capítulo 17 são três diferentes estágios da mesma besta"[15] o que é pode ser visto nas características compartilhadas pelas três bestas. Portanto, com base no que vimos até agora, poderíamos criar a seguinte linha de tempo de Apocalipse 17:7-11:

A sugestão acima é compatível com os princípios de interpretação de visões proféticas delineados anteriormente e apresenta a leitura mais natural do texto, principalmente no que tange a distinguir entre o referencial de tempo que ocorre na visão (tempo transcendente) com o referencial de tempo da explicação (tempo local). Note também que essa interpretação em nada desmerece a parte que o Papado terá nos eventos finais; segundo o entendimento adventista, a sua actuação está claramente estabelecida na em Apocalipse 13 e 18.

Essa interpretação também enfraquece outras interpretações adventistas historicistas actuais que, embora não considerem os Papas como reis, ignoram a importante distinção entre visão e acabam propondo que João foi levado a outro tempo durante a explicação (o que não tem base no texto) considerando assim que os "cinco caíram" no momento da ferida mortal (1798 A.D.).[17] Outras mostram inconsistência ao interpretar "um é" no tempo de João (Roma Pagã) enquanto transpõem a besta que "não é" a um tempo futuro (Papado ferido).

Finalmente, apesar de a interpretação proposta aqui ser a mais plausível, Apocalipse 17 provavelmente continuará sendo um texto "difícil" para estudantes das profecias.

Conclusão: Os "cinco caíram, um é e outro ainda não é vindo" de Apocalipse 17:10-11 são melhor entendidos na perspectiva do tempo de João no primeiro século A.D. Essa interpretação descarta por completo a hipótese de que os seis reis são Papas do século XX e que o sétimo seja Bento XVI.[18] Ela também questiona a opinião de que João foi transportado a outro tempo durante a explicação removendo assim o referencial de tempo dos vários períodos delineados pelo anjo.

Certamente todos ansiamos pelo retorno de Jesus. Porém, tentar decifrar "tempos ou épocas" (Actos 1:6-7) através de especulações e sensacionalismo por uma leitura distorcida dos eventos actuais leva a falsas esperanças e desvia a atenção dos verdadeiros sinais do fim. Acima de tudo, nossa confiança na Segunda Vinda deve estar firmemente baseada na promessa de Jesus:

"Eis que cedo venho; bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." (Apo. 22; João 14:1-3)

"Por isso, confortai-vos uns aos outros com essas palavras." (1 Tess. 5:11).

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E a Besta de Apocalipse 17?

A interpretação dos oito reis de Apo. 17 na perspectiva do tempo de João nos leva a perguntar: Como então entender as fases da besta de Apocalipse 17:8 que 'era, não é e subirá do abismo (tornará a vir)' usando o mesmo critério?

Aqui vai o verso completo:
"A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que tornará a vir."

Lembra-se do que o Dr. Jon Paulien falou acima que "o dragão do capítulo 12, a besta do mar do capítulo 13 e a besta escarlata do capítulo 17 são três diferentes estágios da mesma besta"? Então note como o texto traz um paralelo entre a besta que "era, não é, e que tornará a vir" (Apo. 17:10) e Deus "que era, que é, e que há de vir" (Apo. 1:4). Isso parece indicar que a besta do capítulo 17 representa aspectos da trajectória do próprio Satanás, o dragão do capítulo 12 e que desde o início quis ser igual a Deus (Isa. 14:12). Embora ele sobreviva através dos reis ("um é, outro virá, o oitavo é a besta"), seu reino está tecnicamente derrotado a partir da cruz em 31A.D. (Apo. 12:12, Luc. 10:18). Algumas evidências textuais parecem favorecer esta interpretação:

"Vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata". Essa é a mesma cor do dragão de Apo 12:3 que é um dos símbolos de Satanás: "um grande dragão vermelho".

"Subirá do abismo". A besta está no abismo que é símbolo da morada de demónios cujo rei é o anjo Abadom ou Apoliom, que simboliza Satanás (Apo. 9:2-11, cf. Mat. 12:24). Veja também Apo. 20:1; Isa. 24:21; Lucas 8:31; 2 Ped. 2:4; Jud. 6. A besta sobe do abismo para travar a última batalha contra Deus, com a ajuda dos dez reis e da meretriz.

"Vai-se para a perdição". A destruição do poder e influência de Satanás sobre a humanidade na Segunda Vinda (Apo. 20:1-3) que culmina com sua destruição definitiva no fim do milênio (Apo. 20:10).

Assim, levando em conta a perspectiva do tempo de João, é possível construir a seguinte sequência histórica da besta do abismo de Apocalipse 17 como sendo um símbolo do próprio Satanás: (O diagrama abaixo é uma sugestão baseada em parte nos estudos do Dr. Jon Paulien, Seminário Adventista de Loma Linda e Dr. Ekkehardt Müller do Biblical Research Institute):


A BESTA DE APO. 17
ÉDEN - CRUZ (31A.D.) 31A.D. --- c. 95A.D. RESSURGIMENTO FINAL
"era" "não é"
(está no abismo) "todavia está para subir do abismo e vai-se para a perdição"
Reinado Satânico do
Éden até a Cruz Tempo de João e além
Satanás Derrotado desde 31A.D.

(Apo. 12:12; cf. Lucas 10:18;
Ellen White: "Quando Cristo abaixou sua cabeça e morreu, ele derrubou os pilares do reino de Satanás consigo ao chão." YI, 25/04/1901).
Batalha Satânica imediatamante antes da Segunda Vinda que culmina com o aprisionamento de Satanás durante o Milênio e sua posterior destruição no lago de fogo
Autor: José Reis
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[1] Veja Jon Paulien, Revelation 17 and the Papacy (Berrien Springs: Endtime Issues; 2002), 30.
[2] Ibid., 32.
[3] Ibid., 31.
[4] Ekkehardt Müller, Revelation 17: A Suggestion. (Monografia não publicada divulgada pela Adventist Theological Society), 8.
[5] Paulien, 32.
[6] Paulien sugere que o estarrecimento de João se deve ao fato de que na visão de Apo. 12 ele havia visto a mulher no deserto (Igreja pura) sendo atacada pelo dragão mas em Apocalipse 17 uma mulher (meretriz) está intimamente relacionada à besta. João pode ter entendido que a mulher pura e fiel estava agora "prostituída".
[7] Urias Smith, Daniel and the Revelation, Edição revisada (Nashville: Southern Publishing Association, 1944), 711.
[8] Kenneth A. Strand, “The Seven Heads: Do They Represent Roman Emperors?” em Symposium on Revelation— Book II, editado por Frank B. Holbrook, Daniel and Revelation Committee Series, vol. 7 (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1992), 191.
[9] Paulien, 37.
[10] Veja Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ. (Berrien Springs: Andrews University Press: 2002), 512.
[11] Poderia também se argumentar que o Vaticano é um império cujo rei é o Papa mas a linha de tempo no século XX não coincide com "cinco já caíram" no tempo de João.
[12] Stefanovic, 512; Paulien 23, 37.
[13] Algumas interpretações rejeitam esta lista porque o Egito e Assíria não estão entre os reinos de Daniel 7 e não poderiam estar no Apocalipse. No entanto, há fortes alusões à experiência de Israel no Egito nas sete pragas em Apo. 16 que coincidem com as sete trombetas de Apo. 8-11. Segundo Jon Paulien, há também uma alusão clara à Assíria em Apo. 8:7 baseada em Isa. 10:16-19. Além disso, o Apocalipse não se limita ao que Daniel revelou necessariamente mas desenvolve seus temas de maneira mais ampla. Ellen White diz que: "No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem. Ali está o complemento do livro de Daniel. " (AA, 585).
[14] Paulien, 34.
[15] Ibid., 27.
[16] Veja Müller, 38.
[17] A besta e a meretriz devem ser mantidas como entidades distintas; a besta representa a ação Satânica através de poderes políticos e a meretriz, poderes religiosos apostatados; veja que em Apo. 17:16, a besta e os dez chifres se voltam contra a meretriz e a destroem. Veja o Apêndice sobre a besta do abismo.
[18] Uma interpretação ainda mais radical dos reis como Papas é a de que o oitavo rei seria a reencarnação de João Paulo II.

12 comentários:

Unknown disse...

Caro amigo pastor, o senhor é um daqueles que adora mostrar o currículo para se exaltar!! Lembre-se o que diz as escrituras em gálatas 6:14 “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." Agora quanto ao tema a besta que sobe do abismo, saiba que realmente é o papa João Paulo II “que já não era humano” e que voltará para se cumprir as escrituras. Quer mais provas sobre isso, perca um tempinho e veja como foi a história de Roma imperial que também teve 7 reis (leia sobre o 5º rei Lúcios Tarquínio (Prisco “O velho”) o 6º Rei Sérvio Túlio e o 7º Rei Lúcios Tarquínio (o Soberbo) e como este último conseguiu ser rei! Saiba também que João Paulo II quando voltar irá perseguir a própria igreja romana e destruí-la note o que diz o versículo nº 16 de Apocalipse 17” E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.”
Quer um conselho amigo, deixe de adorar o Espírito Santo como Deus, deixe de lado EGW, volte a estudar sua bíblia sob a orientação do Espírito Santo e alerte sua igreja pois estamos para ouvir o toque da trombeta do sétimo anjo “mas que nos dias da voz do sétimo anjo, quando este estivesse para tocar a trombeta, se cumpriria o mistério de Deus, como anunciou aos seus servos, os profetas.” Dou Gloria A DEUS por Nosso Senhor Jesus Cristo que muito brevemente voltará para nos buscar e que em sua misericórdia tem nos revelado o que há de ser. Louvado e glorificado seja o Nome do Senhor Deus todo Poderoso e o do Seu Filho Unigênito que nos redimiu com Seu próprio Sangue, no qual tenho lavado minhas vestes para não ser achado nu diante de Deus o Pai!

WESLEY disse...

Estou com você Rogério, e ainda afirmo: pastor, o senhor é um daqueles que adora mostrar o currículo para se exaltar!! Lembre-se o que diz as escrituras em gálatas 6:14 “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo."
Os pastores adventistas se acham o ó do forobodó.
Qualquer leigo que estudar as escrituras vai perceber que não faz sentido pensar que em Apocalipse 17:10, no momento em que o anjo disse: “cinco já caíram” a mente do profeta João tenha sido transportada para o passado, mostrando os reinos perseguidores do povo de Deus: Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma pagã não constituíam mistério algum, uma vez que o profeta Daniel, nos capítulos 7 e 8, já havia profetizado sobre esses impérios e o profeta João (Apocalipse), aponta os acontecimentos que se desenrolaria pós Roma e não o que já havia passado. O mistério que estava sendo revelado era que a igreja cristã faria uma parceria com o inimigo e mataria os santos do Altíssimo (Inquisição).
Seja mais humilde pastor e ao invés de mostrar seu doutorado, dê o braço a torcer e mostre aos seus prosélitos que o Vaticano é sim o império da besta e não faça falcatruas com a palavra de Deus.

Falar de Deus disse...

Falou, falou e não entendi nada. Todos seus estudos e teorias, não são convicentes e vai contra o que a IASD tem pregado em seus estudos bíblicos; O que aprendi durante + a de 20 anos na IASD é que os papados representa esses reinos, agora o pastor vem com essa teoria? como é que se prega uma coisa durante anos e de repente muda tudo? ô pastor tá andando pra trás feito caramgueijo? Volte a esclarecer melhor esse seu estudo pois acho que não está convencendo!

Ssouza disse...

O ESTUDO QUE VC PASSOU, NÃO CONDIZ COM O QUE ESTAO ME ENCINANDO,SOU NOVO CONVERTIDO E BUSCO A VERDADE,E ENCONTREI A VERDADE NA ADVENTISTA,MAIS SEI TBM PERFEITAMENTE QUE RELIGIÃO NÃO SALVA,MAIS SIM CRISTO!E FALANDO DAS PROFECIAS, SE VC DIGITAR NO GOOGLE,"ONDE ESTA LOCALIZADO OS SETE MONTES" "GEOGRAFICAMENTE" A PROPRIA INTERNET TE MASTRARÁ "ROMA" DO MAIS,EU ACREDITO QUE VC SO QUER MOSTRAR SEU "CURRICULUM" "PORÉM O MAIOR DENTRE VÓS SERÁ VOSSO SERVO. E O QUE A SÍ MESMO SE EXALTAR SERÁ HUMILHADO;E O QUE A SÍ MESMO SE HUMILHAR SERÁ EXALTADO!(MAT 23:11-12) TBM EM MAT 22:29 DIZ;"ERRAIS NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS,E NEM O PODER DE DEUS!"

DBS disse...

Seria extremante positivo que o adventismo se ocupasse em entender o que é literatura apocalíptica, para depois se propor a interpretar o Apocalipse de João. Talvez assim, se ocupasse menos em desenvolver interpretações especulativas, tomadas de acusações fantasiosas e interpretações acomodáticas.
Não só Ap 17 deve ser lido à luz do tempo de João, como todo o livro. Mas é uma pena que 21 séculos após a conclusão desse texto, ainda perdure um tipo de interpretação que despreza o gênero literário, no qual se escreve um texto. Quando inadvertidamente, se insiste em ver nessas visões LITERÁRIAS, visões LITERAIS; onde cada um acomoda a essas imagens o personagem quer, conforme o gosto de seu público e o interesse de sua “exegese”. Coisa que certamente, os leitores do século I – habituados a esse tipo de texto – e para quem primeiramente se escreveu a obra, não o fizeram, pelo simples fato de que eles bem sabiam o que era uma obra apocaliptica e sua relação com tensões políticas, que ameaçavam a identidade de seu povo (Ap 1,9)
A forçação interpretativa é tamanha, que até um suposto titulo papal (“VICARIVS FILII DEI”), serve identificar a besta. Numa soma que entende que “IV” é a mesma coisa que “VI”. Assim mistura-se VI (06) com IV (04), só para dar os 666, onde mesmo uma criança do Ensino Fundamental I, que aprendeu corretamente algarismos romanos sabe que VICARIVS (VI CAR IV S) tem como soma: VI (06) +C (100) + A (-) + R (-) + IV (04) +S (-), não VI (06) + C (100) + A (-) + R (-) + IV (06)– como erroneamente interpretam os adventistas + S(-). Assim, na verdade, aquele famoso título, em algarismos romanos, equivale a 664 e não 666 (próprio da intepretação forçada – que erra propositadamente até a identificação dos algarismos romanos).
É evidente que Apocalipse não aponta o papado como sendo a besta, pelo simples fato de que, naquele tempo, “quem lesse” nunca poderia calcular o número do homem (não Título), tal como pede o autor do Ap, e identificá-lo com o papado, pelo simples fato de que naquela época não havia papado.

Falar de Deus disse...

Para DBS

Acesse os videos no youtube com o título profecias das nações - parte 1 e parte 2 e parte 3 assista e comente lá.

DBS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
DBS disse...

Para “Falando de Deus é coisa séria”:
Removi a mensagem para acrescentar palavras que deletei, ao editar o texto, sem me dar conta. Agora,o reenvio:
Acompanhei os vídeos que me sugeriste. Muita coisa no aspecto teológico poderia ser comentada. Mas agora vou me ater a uma (a parte 2 da “profecia das Nações”), fundamental para provar que essa interpretação profética é inconsistente, fundada num pseudohistoricismo que convence a quem não lê História Antiga, ou àqueles que acreditam cegamente no que dizem, sem se dar o cuidado de pesquisar ao menos os dados “históricos” suscitados, por amor à verdade dos fatos e à coerência.

O que vi foi uma história mal-contada, pois, Justiniano NUNCA aumentou o poder do Bispo de Roma. Pelo contrário, ELE SE AUTO-PROCLAMOU “papa” no Oriente (região que governava). E nunca se aliou ao bispo de Roma.

Saiba que, desde de a morte de Teodósio (último chefe do Império Romano uno), aquele Império foi dividido entre seus filhos Acádio e Honório em duas partes (o IMPÉRIO DO OCIDENTE – sediado em Roma – mas que sucumbiu no século IV sob os “bárbaros” e o do ORIENTE (sediado em Constantinopla, também chamada Bizâncio), que se fortaleceu (e que no século VI, foi chefiado por Justiniano). Esse império, porém, perdurou até a invasão Turco-Otomana (sec. XV, culminado com o fim do Império Bizantino, em 1453).
O Decreto Justiniano, instituiu o chamado “CESAROPAPISMO” (onde JUSTINIANO se declarava “CESAR”- chefe do Estado e “PAPA” – Chefe da Igreja no ORIENTE) foi rejeitado pela Igreja Romana, sobretudo, porque se voltou contra a autoridade papal (cuja a Igreja, tinha como sede o Ocidente, não o Oriente).

Saiba que o citado decreto de Justiniano não deu forças à Igreja de Roma, mas visou anular sua influência no Oriente. Achei extremamente curioso que no vídeo se dissesse: “contando o decreto de Justiniano de 538 que estabeleceu o PODER PAPAL como cabeça das Igrejas LHE concedendo poder político...”

Qualquer livro de História Antiga esclarece essa informação truncada: O decreto Justiniano reconhecia a ele mesmo (o Imperador Justino, Imperador do Oriente) como chefe da Igreja e do Estado NO ORIENTE (pois Justiniano, à época, NÃO TINHA autoridade sobre o Ocidente, NEM na Igreja do Ocidente, a qual, inclusive, não o reconheceu como papa).
Assim, o poder papal estabelecido por Justiniano não tinha nada a ver com Roma, pois o poder papal que o Imperador instituiu foi para ele mesmo no ORIENTE. A chefia política a que a História faz referência é o seu reconhecimento como Imperador no ORIENTE.
Ou seja, aquela continha de que os 1260 dias (do Ap) teve início em 538, supondo o crescimento do poder papal, é mais uma tentativa de acomodar Ap e Dn à visão que o Adventismo tem da Igreja Católica, baseada numa informação incorreta e parcial.

Assim, para essa “interpretação” profética, nem é preciso estudar teologia para constatar sua falta de lógica, basta ler a história do Império Bizantino e entender que o “PAPA” elevando por Justiniano era ele mesmo. E que a “Roma papal” não tinha qualquer ligação, nem reconhecia o Imperador do Oriente como Papa, tal como Justiniano também não reconhecia o Bispo de Roma como papa da sua Igreja, isto é, no Oriente (que era de seu domínio)
Respeitosa sugestão: faça uma pesquisa (num bom livro de história ou pela internet, em sites confiáveis) sobre o CESAROPAPISMO instituído por Justiniano, e também sobre a divisão do Imperio Romano. Assim, saberás que aquele Decreto de 538 não deu autoridade ao bispo de Roma (papa), mas visava a reconhecer um imperador contrário a Roma como papa no ORIENTE.
Paz.

André Reis disse...

Prezado José Costa,

Gostaria que vc desse o devido crédito onde ele é devido. Sua publicação é de minha autoria, André Reis e foi publicada no site Advir em 2009. Não vi nada no seu texto mencionando quem é o autor.

Um abraço!

lisadora vasconcelos disse...

GENTE!!! É MUINTO SIMPLES!!!SIGAM APENAS A BIBLIA,ELA SIM,É A PALAVRA DE DEUS!

Ricardo disse...

Essa explanação é muito boa.
Se achas difícil, leia onde diz o verso 9:
Rev 17:9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria...
Quem não tem sabedoria vai correr para a perdição.
Se lêssemos apocalipse em paralelo com o livro de Daniel, como recomenda Ellen G White, todos saberiam dessas coisas.

Anónimo disse...

Pessoal, irmãos em Cristo, nao acessem mais este site, este camarada aí do blog José Costa, e esse tal aí DO DBS eles nao são crentes coisa nenhuma, são instrumentos de satanás infiltrados no meio da igreja para disseminar suas doutrinas erroneas, suas falsas ideias. A IASD é sim a igreja verdadeira, o remanescente do povo fiel. servir a Deus na assembléia de Deus como diácono, mas lá só gritarias, doidices e pastor pedindo dinheiro... nunca pregam a verdade e, ultimamente, nunca mais falaram da volta de Jesus, a única promessa que eles dão aos membros são as de ficarem ricos se forem fieis aos dizimos ou depositarem uma quantia tal... que outra igreja na terra pega a verdade como a IASD? esse cara aí do blog e todos os que apoiam ele, estão a serviço de satanás. nada haver o que ele ta falando. parece um doido, sem noção. gente, ele é só um infiltrado! fique atentos, nao leiam mais essas merdas que solta do ventre dele que é podre igual os papas