24/07/13

Permitiu Deus que Raabe Mentisse?

Como explicar o fato da prostituta Raabe ter escondido os espias de Josué, e ter mentido a esse respeito (Jos 2), e Deus ainda usar de misericórdia para com ela e seus familiares? (Jos 6:22-25)
Somos propensos, muitas vezes, a pensar que Deus, para ser justo, deve restringir a Sua oferta de salvação apenas às pessoas moralmente dignas. Mas a mensagem bíblica, revelada tanto no Antigo Testamento como no Novo, é que a oferta de salvação é extensiva a todos os pecadores.
São de Cristo as palavras: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento” (Luc 5:31 e 32). Em Isaías 1:18 é apresentado o convite: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.”
A experiência da prostituta Raabe é uma das mais belas histórias de salvação pela graça “mediante a fé” (Ef 2:8) encontradas nas páginas

16/07/13

Jogos electrónicos X Comportamento infantil

“Em Sua sabedoria o Senhor determinou que a família seja a maior dentre todos os fatores educativos. É no lar que a educação da criança deve iniciar-se. Ali está a sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, terá a criança de aprender as lições que a devem guiar por toda a vida - lições de respeito, obediência, reverência, domínio próprio. As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. São, em muitos sentidos, silenciosas e graduais, mas, sendo exercidas na direção devida, tornam-se fator de grande alcance em prol da verdade e justiça. Se a criança não é instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores de sua escolha. Quão importante, pois, é a escola do lar!” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 107.
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Hoje em dia muitos pais recorrem aos consultórios de psicologia em busca de ajuda sobre o comportamento dos seus filhos. Dizem: “O meu filho é hiperactivo; é agressivo na escola; não consegue concentrar-se; tem deficit de atenção; tem dificuldade de aprendizagem…” enfim as reclamações são muitas e estão aumentando cada vez mais à medida que os anos passam.
Será que podemos afirmar que o comportamento destas crianças pode estar relacionado com o que vêem e/ou jogam? A resposta é SIM! Os jogos electrónicos muitas vezes consomem uma quantidade considerável de tempo de uma criança e produzem efeitos negativos. Vejamos alguns deles:
Isolamento social: de acordo com o National Institute on Media e da Família, crianças que gastam uma quantidade de tempo jogando videogames podem tornar-se socialmente isoladas. Muitas vezes, elas acabam gastando a maioria de seu tempo na frente do computador ou jogo e tornam-se menos envolvidos em relacionamentos reais.
Violência: apesar da violência nos jogos de vídeo ser uma preocupação entre alguns pais e a sociedade, sua quantidade não tem abrandado, pelo contrário tem sido cada vez mais real. Esta repetida visualização de atos violentos cometidos pelo jogador, bem como as recompensas dadas para cometer estes atos, pode dessensibilizar as crianças a este comportamento inaceitável no mundo real.
Problemas de concentração e irritabilidade: segundo o professor de neurologia (Akio Mori) da Universidade

03/07/13

Jesus é o Cordeiro de Deus


Quando Jesus é chamado de Cordeiro de Deus em João 1:29 e João 1:36, é uma referência ao fato de que Ele é o sacrifício perfeito e definitivo pelo pecado. Para podermos compreender quem Cristo era e o que Ele fez, precisamos começar no Velho Testamento, onde encontramos as profecias sobre a vinda de Cristo como “expiação do pecado” (Isaías 53:10). Na verdade, o sistema de sacrifícios estabelecido por Deus no Velho Testamento preparou o terreno para a vinda de Jesus Cristo – o perfeito sacrifício que Deus providenciou como expiação pelos pecados de Seu povo (Romanos 8:3; Hebreus 10).
O sacrifício de cordeiros fez um papel muito importante na vida religiosa dos judeus e no seu sistema de sacrifícios. Quando João Batista se referiu a Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (João 1:29), os judeus que o escutaram provavelmente pensaram imediatamente em um dos vários sacrifícios importantes. Com a época da páscoa judaica se aproximando, o primeiro pensamento pode ter sido o sacrifício do cordeiro da páscoa. A festa da páscoa era uma das mais importantes festas judaicas e uma celebração em memória de quando Deus livrou os israelitas da escravidão no Egito. Na verdade, o sacrifício do cordeiro da páscoa e o processo de marcar com sangue as ombreiras e as vergas da porta das casas para o anjo da morte passar pelas pessoas que estavam “cobertas pelo sangue” (Êxodo 12:11-13) é um lindo retrato do trabalho expiatório de Cristo na cruz.
Um outro sacrifício importante que envolvia cordeiros era os sacrifícios diários no Templo de Jerusalém. Todas as manhãs e tardes, um cordeiro era sacrificado no Templo pelos pecados do povo (Êxodo 29:38-42). Esses sacrifícios diários, como todos os outros, tinham como propósito apenas direcionar as pessoas para o sacrifício perfeito de Cristo na cruz. Na verdade, a hora da morte de Jesus na cruz corresponde à hora do sacrifício noturno que estaria sendo realizado no Templo. Os judeus daquele tempo também teriam conhecimento dos profetas do Velho Testamento como Jeremias e Isaías, cujas profecias previram a vinda daquele que seria como “cordeiro levado ao matadouro” (Jeremias 11:19; Isaías 53:7) e cujo sofrimento e sacrifício providenciariam a redenção para Israel. Naturalmente, a pessoa que foi profetizada pelos profetas do Velho Testamento era Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus”.
Enquanto a ideia de um sistema de sacrifícios pode nos parecer estranha nos dias de hoje, o conceito de pagamento ou restituição ainda é um que podemos facilmente entender. Sabemos que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23) e que nossos pecados nos separam de Deus. Também sabemos que a Bíblia ensina que somos todos pecadores e que nenhum de nós é justo diante de Deus (Romanos 3:23). Por causa de nosso pecado, somos separados de Deus, e permanecemos culpados diante d´Ele; portanto, a única esperança que podemos ter é se Deus vai providenciar um caminho para nos reconciliar a Ele e foi isso o que Ele fez ao mandar Seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz. Cristo morreu para fazer expiação pelo pecado e para pagar pela penalidade dos pecados daqueles que têm colocado sua fé n´Ele.
É através de Sua morte na cruz como o sacrifício perfeito de Deus pelo pecado e pela Sua ressurreição três dias depois que agora podemos ter vida eterna se acreditarmos nEle. O fato de que Deus mesmo tem providenciado o sacrifício que expia (paga) pelo nosso pecado é parte da gloriosa boa notícia do Evangelho que é tão claramente descrita em 1 Pedro 1:18-21: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.”

JESUS, O CORDEIRO DE DEUS.